A adopção de uma referência horária global foi decidida pela primeira vez em 1884, na Convenção de Washington, a que Portugal aderiu em Maio de 1911.
A existência de horário de Verão e horário de Inverno deve-se essencialmente aos países nórdicos, de modo a terem mais tempo útil diurno. Pelo que a mudança da hora é adoptado como medida de poupança de energia.
Assim sendo, parece que agora vamos aproveitar melhor a luz do Sol nos dias mais longos de Verão, e o final de cada dia de trabalho ocorre antes do anoitecer.
Mas eu pergunto-me porquê em Portugal, se não somos um país nórdico, os nossos dias de Verão já são suficientemente longos...
Geograficamente, Portugal pertence ao subfuso TMG-0h30, mas os nossos governos, desde 1911, estupidamente impuseram o seguinte, em Portugal Continental:
Decreto-Lei nº. 17/96, de 8 de Março
Artigo 1º.
1 - A hora legal de Portugal continental coincide com o tempo universal coordenado (UTC) no período compreendido entre a 1 hora UTC do último domingo de Outubro e a 1 hora UTC do último domingo de Março seguinte (hora de Inverno).
2 - A hora legal coincide com o tempo universal coordenado aumentado de sessenta minutos no período compreendido entre a 1 hora UTC do último domingo de Março e a 1 hora UTC do último domingo de Outubro (hora de Verão).
Artigo 2º.
As mudanças de hora efectuar-se-ão adiantando os relógios de sessenta minutos à 1 hora UTC do último domingo de Março e atrasando-os de sessenta minutos à 1 hora UTC do último domingo de Outubro seguinte.
E pensava eu que tudo isto se devia à bolsa e a questões do pessoal cheio de dinheiro, mas pelo que investiguei não há vantagens nem desvantagens sócio-económicas na consequência da mudança de hora.
E a pergunta mantém-se: Porque mudamos a hora?
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